sexta-feira, 12 de julho de 2013

A MINHA IDEIA INICIAL DE TEXTO FOI DESABAFAR OS MEUS SENTIMENTOS DE FORMA POÉTICA. MAS NEM SEMPRE A VIDA RIMA. A VIDA, POR VEZES, NÃO TEM MÉTRICA, NÃO TEM FORMA E TÃO POUCO É ROMÂNTICA. ESSE TEXTO PODE NEM CONSEGUIR PRENDER A ATENÇÃO DE ALGUÉM, TALVEZ NEM A MINHA. VOU GUARDAR ESSE TEXTO (E PARTE DA MINHA VIDA) SEM PRETENSÃO NA GAVETA. ACHO QUE NEM TODO RASCUNHO DEVE SER PUBLICADO, NEM TODA VIDA MEREÇA SER VIVIDA. 

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Vivendo no meu mundo de lembranças



Eu te digo que a distância nem sempre é a maior das dores. Sentir saudades às vezes é bom, meu bem. A falta de alguém nos mostra o quanto ela é importante na nossa vida.
Eu quero dizer que te amo. E digo! Mas em tom de brincadeira.
Nada mais que bons amigos.
Ouço o que tu diz a meu respeito. Me iludo como se fosse a única pessoa na tua vida. Segundos depois me enche com teus outros amores.
Seria egoísmo te querer sempre perto? Ou mais egoísta seria se te deixasse longe?
Os dias parecem tão mais felizes com teus sorrisos, com tuas piadas, com teus olhares perdidos. Se perdem nos meus. Se atrevem a me desafiar e eu simplesmente aceito, padeço.
É uma vontade de te ter cada vez mais perto. Abraços já não são o suficiente. Ainda deixam frestas. Isso me consome. Quero te consumir, te engolir, te trazer pra dentro. Dentro do peito tu já mora. No estômago aflora, voa, rodopia.
Quando te deixo, te quero longe. Te quero sem mim, sem ela, sem ninguém. Te quero feliz, mas não assim: sem mim. Tu me confunde.
Quero ouvir dizer que sentes falta de mim. Vou sorrir de felicidade. Vou te trazer pra perto de novo. Comigo e sem ela.
Na verdade, te quero com ela. Eu sei que assim tu é feliz. Eu sei que assim tu te completa. Eu sou careta. Não sei te deixar fazer o que quer. Não te limito de propósito. “Tu podes fazer o que quer!” – sempre digo.
Te deixo ir. Te quero longe. Não seja incompleto comigo. Seja feliz com ela.
Te dou o meu amor e te deixo amar a quem quiser, contanto que em troca me dê o teu sorriso.

domingo, 10 de março de 2013


No meu texto eu te desenho Ruby Sparks. E, para efeito literário, ganharei o nome de Calvin. Mas, para fugir dos devaneios de um simples filme qualquer, eu mesma farei os traços dos cenários e darei início ao enredo.

Calvin estava no seu quarto escrevendo mais um de seus textos piegas e repetitivos. Alguns ele insistia em reler, outros ele simplesmente ignorava. Lembro-me que tinha música, quase sempre tem música naquele quarto. Calvin largou o seu computador e com o seu único lápis, fez traços femininos em uma folha de papel. A música parecia ficar mais alta e em um fôlego só, ele acompanhou a banda: “I see your hair is burnign. Hills are filled with fire.” e pintou naquela garota do papel cabelos ruivos. E foi assim que Ruby nasceu para Calvin, como uma canção de uma de suas bandas favoritas.

No dia seguinte, Calvin escreveu um pequeno poema embaixo de seu desenho:

“ Livre te quero, assim como os meus pensamentos.
  Independente da distância saberá
 Viver de acordo com tuas próprias regras.
 Invente-me em seu mundo
Assim, como te desenhei no meu.”


Não se sabe se foi força do pensamento ou simplesmente brincadeira dos deuses, mas Ruby ganhou vida no papel. Calvin não conseguia acreditar que aquilo era possível. Um desenho ganhar vida. A partir daquele dia, quase como um ritual, os dois trocavam uma ou outra palavra através do papel.

Calvin pensava como poderia ser a voz daquela garota e escreveu ali, próximo ao ouvido de Ruby, a sua vontade de ouvir os pensamentos dela.

“Eu gosto da tua letra, mas não sei como você pronuncia o que me passa.”

“Tenho voz e de criança. Meus amigos sempre dizem isso”

“Como faço pra te ouvir daqui?”

“Me desenha um telefone.”

Calvin pegou uma caneta de sua bolsa e desenhou um telefone na mão de Ruby. Então, ao seu lado, o celular toca. Ele, sem jeito, atende e ouve aquela voz calma e que, naquele momento, não parecia estar distante. 

terça-feira, 9 de outubro de 2012


Não existe arrependimento pra um bem querer. Se diz que gosta é pq gosta, não existe meio termo. O conforto (momentâneo) trás saudade. ‘Ele quer dizer que não vai ficar triste todos os dias?’ É bom saber disso. É bom ter companhia. Ele disse ter feito tudo errado ou, pelo menos, muita coisa. Concerta, então! Só cuidado com as consequências da confusão. Tenta arrumar sem machucar. É bom gostar, é bom saber, é difícil ter certeza. Eu não tenho! Poeta ele não é, mas sente ao escrever.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Apenas mais um poema rimado e piegas de uma pessoa com um coração de doze anos


De tempos, sem medo, uma rainha criei
Lhe pus coroa, manto e me fiz seu rei
Fundei uma cidade inteira para governar
Onde pudéssemos nossa família criar

Tenho um ar de vagabundo
Sou cheio de defeitos igual a todo mundo
Então, um erro cometi
E por um sonho, deixei-me iludir

Minha rainha ganhou reino
Ouro, sonhos, o mundo inteiro
Tudo aquilo que conquistei
Até o meu coração, em um papel de presente embrulhei

Ela, satisfeita, me disse: “Você é o amor da minha vida”
Mas senti em seu meio sorriso que estava um pouco perdida
Me perguntava: “O que será que lhe falta?”
Talvez a Lua, mas ela está lá no céu, tão alta

A Lua não pude lhe dar
“Minha rainha, para ela só podemos olhar”
Com raiva nos olhos, minha rainha se decepcionou
Pegou tudo o que tinha e me deixou

Descobri com o tempo que o amor existia
Mas que por outro, o seu coração mais forte batia
O meu amor não se encaixou no seu
Porém, percebi que nem tudo se perdeu

Sabendo o tanto que a amava
Vê-la feliz, mesmo sendo com outro, me confortava
Entendi que errando ou acertando
Mesmo sendo de outra forma, o importante é continuar amando

Agora estou sozinho
Não tenho ninguém para dividir meu carinho
Pergunto ao meu coração:
“Será que tudo foi em vão?”

O amor é um só
Use-o sem dó!
Entregue a outra pessoa
E perceberá que nada foi a toa 

domingo, 23 de setembro de 2012


Se lembra de quando eu tentei ser forte por você? Acho que não consigo ser tão forte assim comigo. Minhas pernas parecem ter vida própria, me sustentam com dificuldade. Aquela vez que fugi de ti queria dizer que foi só fisicamente. Minha noite em claro foi toda ao teu lado. Imaginei que não fiz tanta falta assim, acreditei que se preocupou comigo, admiti meu erro. Mas não pude evitar. Aquele não parecia ser meu lugar. Pessoas por todos os lados, sorrindo e se divertindo. Eu me senti em outro planeta. Pedi ajuda pra te procurar, porque, por alguns minutos, eu senti que a única companhia que queria era a sua (e ainda sinto). Mas quando encontrei, vi que eu não tinha lugar ao teu lado. Como me doeu ter que aceitar aquilo. Eu chorei como se estivesse sozinho. E quando consegui tomar fôlego, resolvi ir embora. Eu precisava pensar, mas lá tinha muito barulho. Aquilo tornou meus pensamentos mais confusos. Admiti o que sinto, agora só me resta aceitar que estou só nessa. Imagino que essa seja a hora de tentar ser forte por mim. Eu vou tentar aprender a fazer isso só.

As suas palavras que ficaram na minha cabeça:  "ainda vai chegar umas coisas minhas do correios na sua casa, mas é só."

E essa, mais uma vez, é a única coisa que me liga a ti.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Escrevendo certo


Já me corrigiram já falei errado já escrevi torto falei besteira sem pé nem cabeça procurei a coerência mas nada tinha definição  com aquela vírgula tudo fazia sentido o sentido real direito e esquerdo


O que percebi na verdade é que pra ser entendido meia palavra basta


Mesmo sendo problema ou probrema a solução é a verdadeira correção de uma confusa regra que fica num livro


A gramática é pobre se não tiver sentimento


E no meu coração não tem crase vírgula e nem qualquer acento