Eu te digo que a distância nem sempre
é a maior das dores. Sentir saudades às vezes é bom, meu bem. A falta de alguém
nos mostra o quanto ela é importante na nossa vida.
Eu quero dizer que te amo. E digo!
Mas em tom de brincadeira.
Nada mais que bons amigos.
Ouço o que tu diz a meu respeito. Me
iludo como se fosse a única pessoa na tua vida. Segundos depois me enche com
teus outros amores.
Seria egoísmo te querer sempre perto?
Ou mais egoísta seria se te deixasse longe?
Os dias parecem tão mais felizes com
teus sorrisos, com tuas piadas, com teus olhares perdidos. Se perdem nos meus.
Se atrevem a me desafiar e eu simplesmente aceito, padeço.
É uma vontade de te ter cada vez mais
perto. Abraços já não são o suficiente. Ainda deixam frestas. Isso me consome.
Quero te consumir, te engolir, te trazer pra dentro. Dentro do peito tu já
mora. No estômago aflora, voa, rodopia.
Quando te deixo, te quero longe. Te
quero sem mim, sem ela, sem ninguém. Te quero feliz, mas não assim: sem mim. Tu
me confunde.
Quero ouvir dizer que sentes falta de
mim. Vou sorrir de felicidade. Vou te trazer pra perto de novo. Comigo e sem
ela.
Na verdade, te quero com ela. Eu sei
que assim tu é feliz. Eu sei que assim tu te completa. Eu sou careta. Não sei
te deixar fazer o que quer. Não te limito de propósito. “Tu podes fazer o que
quer!” – sempre digo.
Te deixo ir. Te quero longe. Não seja
incompleto comigo. Seja feliz com ela.
Te dou o meu amor e te deixo amar a
quem quiser, contanto que em troca me dê o teu sorriso.
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