segunda-feira, 15 de abril de 2013

Vivendo no meu mundo de lembranças



Eu te digo que a distância nem sempre é a maior das dores. Sentir saudades às vezes é bom, meu bem. A falta de alguém nos mostra o quanto ela é importante na nossa vida.
Eu quero dizer que te amo. E digo! Mas em tom de brincadeira.
Nada mais que bons amigos.
Ouço o que tu diz a meu respeito. Me iludo como se fosse a única pessoa na tua vida. Segundos depois me enche com teus outros amores.
Seria egoísmo te querer sempre perto? Ou mais egoísta seria se te deixasse longe?
Os dias parecem tão mais felizes com teus sorrisos, com tuas piadas, com teus olhares perdidos. Se perdem nos meus. Se atrevem a me desafiar e eu simplesmente aceito, padeço.
É uma vontade de te ter cada vez mais perto. Abraços já não são o suficiente. Ainda deixam frestas. Isso me consome. Quero te consumir, te engolir, te trazer pra dentro. Dentro do peito tu já mora. No estômago aflora, voa, rodopia.
Quando te deixo, te quero longe. Te quero sem mim, sem ela, sem ninguém. Te quero feliz, mas não assim: sem mim. Tu me confunde.
Quero ouvir dizer que sentes falta de mim. Vou sorrir de felicidade. Vou te trazer pra perto de novo. Comigo e sem ela.
Na verdade, te quero com ela. Eu sei que assim tu é feliz. Eu sei que assim tu te completa. Eu sou careta. Não sei te deixar fazer o que quer. Não te limito de propósito. “Tu podes fazer o que quer!” – sempre digo.
Te deixo ir. Te quero longe. Não seja incompleto comigo. Seja feliz com ela.
Te dou o meu amor e te deixo amar a quem quiser, contanto que em troca me dê o teu sorriso.

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