quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Apenas mais um poema rimado e piegas de uma pessoa com um coração de doze anos


De tempos, sem medo, uma rainha criei
Lhe pus coroa, manto e me fiz seu rei
Fundei uma cidade inteira para governar
Onde pudéssemos nossa família criar

Tenho um ar de vagabundo
Sou cheio de defeitos igual a todo mundo
Então, um erro cometi
E por um sonho, deixei-me iludir

Minha rainha ganhou reino
Ouro, sonhos, o mundo inteiro
Tudo aquilo que conquistei
Até o meu coração, em um papel de presente embrulhei

Ela, satisfeita, me disse: “Você é o amor da minha vida”
Mas senti em seu meio sorriso que estava um pouco perdida
Me perguntava: “O que será que lhe falta?”
Talvez a Lua, mas ela está lá no céu, tão alta

A Lua não pude lhe dar
“Minha rainha, para ela só podemos olhar”
Com raiva nos olhos, minha rainha se decepcionou
Pegou tudo o que tinha e me deixou

Descobri com o tempo que o amor existia
Mas que por outro, o seu coração mais forte batia
O meu amor não se encaixou no seu
Porém, percebi que nem tudo se perdeu

Sabendo o tanto que a amava
Vê-la feliz, mesmo sendo com outro, me confortava
Entendi que errando ou acertando
Mesmo sendo de outra forma, o importante é continuar amando

Agora estou sozinho
Não tenho ninguém para dividir meu carinho
Pergunto ao meu coração:
“Será que tudo foi em vão?”

O amor é um só
Use-o sem dó!
Entregue a outra pessoa
E perceberá que nada foi a toa 

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